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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Análise SWOT (Habbib's)




Obs.: Clique na imagem para uma melhor visualização.


FORÇAS:

  • Um alimento com preço acessível à maioria e com boa qualidade: Ex.: Esfiha a +ou- R$ 1,00;

  • Variedade de alimentos podendo assim competir com outras empresas do ramo alimentício;

  • Ótimas promoções que atraem mais clientes.


FRAQUESAS:

  • Demora no atendimento;

  • Apesar da qualidade dos produtos e preço acessível, o atendimento está precário, com frequentes atraso
    em entregas e pessoal mal qualificado para atender ao público.


OPORTUNIDADES:

  • Expansão da rede;

  • Vendas de novos itens alimentícios;

  • Líder em fast-food árabe no Brasil.


AMEAÇAS:

  • Perder os seus clientes para outros concorrentes devido à falta de eficiência e eficácia nos padrões
    de qualidade em atendimento ao cliente.

5 Forças (Indústria de Fast-Food)




INDÚSTRIA DE FAST-FOOD – O MERCADO

Hoje, o Brasil está entre os maiores consumidores no mercado das fast-food, empresas de alimentação rápida mais conhecidas nos Estados Unidos.

A necessidade de o consumidor alimentar-se com pressa na saída para um rápido almoço, pois a reunião com o chefe já vai começar, a ligeira parada para o lanche, quando nem para almoçar há tempo, faz com que o consumidor ajude a crescer este mercado a cada ano, pois aquele precisa de alimentos rápidos em conjunto com bons serviços e qualidade. De acordo com dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o número de franquias de fast-food cresce 12% todo ano e movimenta cerca de R$ 4 bilhões.

- Para se ter uma idéia de como o mercado de fast-food no Brasil é grande, somente a rede McDonald’s emprega mais de 34.000 funcionários nas mais de mil lojas espalhadas por todo o território nacional.

- A rede Bob’s é a segunda maior e possui 586 estabelecimentos, seguido do Habib’s com 305 e a Giraffas com 180 lojas. A líder absoluta, com certeza é o McDonald’s.


ANÁLISE DAS CINCO FORÇAS DE MICHAEL PORTER




Obs.: Antes de nos debruçarmos a esta análise competitiva devemos entender que as empresas envolvidas no mercado da indústria de Fast-Food são dividias em seguimentos. Seguem o principais:

- Redes: Atuam no mercado com mais de uma loja. Estas são ligadas à mesma administração.

- Franquias: O Franqueador disponibiliza ao franqueado o acesso a sistemas operacionais e marketing. O Franqueado recebe também a exclusividade para comercializar em certos locais.

Obs.: O Franqueador detém a marca e o Know-How (experiência, técnica) de comercialização de um bem ou serviço e que cede através de um contrato os direitos de uso e/ou de revenda, fornecendo assistência técnica-operacional e administrativa na organização e gerenciamento do negócio para o franqueado.


BARREIRAS ENTRADA (Positivo +):

As empresas que nascem com a intenção de “mergulhar” neste mercado da Indústria de Fast-Food, como em outros ramos industriais, possuem o objetivo natural de tomar parte do mercado e recursos utilizados pelas empresas já existentes no ramo. A inserção destas novas empresas no mercado faz surgir uma competição intensa, fazendo com que as empresas mais antigas no mercado diminuam seus preços além de outras conseqüências internas e externas. Mas, uma empresa que se introduz em um mercado competitivo pode esperar também, além das barreias naturais do mercado, a reação dos concorrentes já existentes no ramo.

A Principal barreira de entrada para as empresas do seguimento Rede pode ser a localização. Esta tem que ser escolhida de forma favorável ao cliente, pois este é o critério principal de escolha do cliente para sua ida até a loja. O investimento de capital também pode ser uma relevante barreira de entrada para este seguimento, pois uma rede de distribuição necessita de uma central para a administração geral o que requer um bom investimento para se criar uma estrutura administrativa adequada para gerenciar as demais unidades e possíveis franqueados.

No caso das franquias, não há necessidade de tanta preocupação com a localização, pois está será definida pelo franqueador, por meio de cláusulas contratuais para que o franqueado tenha exclusividade em certos locais. Assim, diminui também o investimento de capital, pois, embora haja a necessidade natural da administração do negócio do franqueado, toda a comercialização e divulgação dos produtos são controlados pelo franqueador por meio de sistemas de operação disponibilizados ao franqueado. Mas, ainda sim, os franqueados terão uma principal e exclusiva barreira de entrada com que devem preocupar-se: custos com aprendizagem e padronizações, pois as franquias devem trabalhar com padrões pré-estabelecidos por seus franqueadores e isso requer um treinamento adequado para seus funcionários e investimentos em tecnologias além da necessidade de coordenação com a central, dificultando assim a resolução de problemas imediatos.


FORNECEDORES (Positivo + / Negativo -):

Se os fornecedores ameaçam elevar preços ou reduzir a qualidade dos bens e serviços fornecidos, eles possuem certo poder de negociação sobre os participantes da da indústria. A indústria encontrar-se-á incapaz de controlar os preços dos insumos de acordo com suas próprias necessidades.

No caso do seguimento de franquias, os fornecedores são fixos. Existe um contrato de exclusividade entre franqueadores e franqueados, assim, os fornecedores que trabalham em parceria com as Centrais distribuem para estas os insumos em grandes volumes. E as Centrais, como franqueadores, distribuem para todos os seus franqueados. Sendo assim, o franqueado não precisa se preocupar muito com os fornecedores.

Já no caso das redes, os fornecedores podem até ser fixos, mas não existe um contrato de exclusividade como entre franqueador e franqueado, sendo assim facilitada a troca de fornecedores.


CONSUMIDORES (Positivo +):

Se os compradores barganharem por maior qualidade ou melhoria em serviços podem acabar forçando uma baixa compulsória dos preços da indústria, criando assim uma verdadeira “guerra” entre os concorrentes.

Um dos fatores que tornaria um comprador poderoso para obter poder de barganha seria a compra em grandes volumes, o que o tornaria relevante para os resultados da empresa.

Na indústria de fast-food, os participantes não possuem um comprador fixo de regularidade diária ou em grandes volumes. Quando os compradores dirigem-se a um fast-food, independente do participante (McDonald’s, Bob’s, Habbib’s e etc.), eles vão até a loja porque já conhecem a marca e a qualidade do produto e serviço prestado. Estes clientes, por já conhecerem a empresa, e já estarem acostumados a consumir seus produtos, não influenciam na barganha dos preços. Assim, estas empresas não precisam se preocupar em diminuir preços para manterem seus clientes, mas sim, criar promoções para conquistá-los cada vez mais.


PRODUTOS SUBSTITUTOS (Negativo -):

Boa parte das empresas hoje existentes carrega consigo características, qualidades e serviços oferecidos que atendem à mesma necessidade que os de empresas que fazem parte de outras e até da mesma indústria. Quanto mais os bens, produtos e serviços por elas oferecidos possuírem melhorias em custo-desempenho mais forte será a pressão sobre os lucros da indústria.

Boa parte das lojas do segmento franquias é localizada em um shopping center, sendo assim, seus clientes podem encontrar um produto substituto em boa parte das lojas do ramo alimentício.

Já os principais substitutos das lojas do segmento redes podem ser qualquer tipo de comida rápida como: pizza e comida chinesa, e lojas com delivery.


CONCORRENTES (Negativo -):

Segundo Michael Porter (1986) “A rivalidade entre as empresas, em uma determinada indústria, ocorre pelo fato de os competidores sentirem sua rentabilidade pressionada para baixo, ou por perceberem alguma possibilidade de melhorar sua posição no mercado.”

Uma boa quantidade de redes instalaram-se e ocuparam espaços regionais e até nacionais. Apesar de existirem as principais redes de fast-food no Brasil ex.: Pizza Hut, Subway, McDonald’s, Habib’s, Giraffas, Bob’s e Spoletto, e todas elas lucrarem bem com as grandes vendas diárias de seus produtos, sempre existirá uma certa rivalidade, uma disputa onde serão utilizadas táticas de concorrência de preços, lançamentos de novos produtos e agressivas campanhas de vendas. O impacto dessa força, é refletido em termos de diminuição de lucros decorrentes da redução de preços, da capacidade ociosa e do ataque aos principais clientes.